Um dos aspectos mais estudados dos assassinatos em série é "por quê?". Várias teorias foram anunciadas como explicações em potencial. Mas "esclarecer como um serial killer é criado é como resolver um cubo mágico" [fonte: Vronsky]. Em outras palavras, não existe resposta. Vejamos então três teorias possíveis: negligência e abuso na infância, doença mental e danos cerebrais.

Negligência e abuso

Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave" [fonte: Ressler & Shachtman]. Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros seres humanos. Se estes traços não são ensinados para a criança durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a vida.

Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam criminosos violentos ou serial killers.

Na próxima página falaremos sobre doenças mentais e danos cerebrais nos serial killers.

Alguns serial killers condenados
  • Gary Ridgway, o "Assassino de Green River", confessou o assassinato de quatro mulheres, todas elas prostitutas. Ridgway foi um assassino missionário. Em sua contestação, disse: "Odeio a maioria das prostitutas" [fonte: CNN.com].
  • Muitos dos casos que receberam mais publicidade foram de assassinos sexuais, incluindo Jeffrey Dahmer, Ted Bundy e John Wayne Gacy. Os três obtiveram prazer sexual na tortura e assassinato de suas vítimas.
  • David Berkowitz, o "Filho de Sam", era um assassino que buscava emoção e gostava da excitação de matar. Ele não tocou em nenhuma de suas 15 vítimas (seis das quais morreram, nove ficaram feridas), mas as seguiu e atirou nelas de longe.[Fontes: UOL]
VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow

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