Determinar a assinatura e o MO são aspectos usados para se traçar o perfil. A unidade de Ciências Comportamentais do FBI desenvolveu o processo de traçar perfis nos anos 70, e Ted Bundy foi um dos primeiros serial killers a ter seu perfil traçado. Estudos de psicólogos e psiquiatras e informações reunidas de assassinatos em série do passado entram na criação do perfil, juntamente com informações da cena do crime e depoimentos de testemunhas. Por exemplo, se a vítima é branca, o assassino provavelmente é branco. Se a cena do crime mostra sinais de um planejamento cuidadoso, o assassino é provavelmente inteligente e mais velho. Se a vítima foi mutilada de maneira desorganizada, o assassino é provavelmente esquizofrênico(em inglês), e esquizofrênicos são geralmente muito magros e desleixados [fonte: Vronsky].

Os perfis não são 100% exatos, mas geralmente chegam muito perto. Segundo Robert Keppell, detetive que tomou a confissão de Bundy, o perfil montado para os crimes de Bundy era perfeito, "chegando ao ponto em que previa que ele tinha um meio-irmão e ele tinha mesmo" [fonte: Bellamy].

Quando o perfil é finalizado, os investigadores conferem a lista de suspeitos e determinam qual deles provavelmente cometeu o crime e a melhor forma de capturá-lo. Alguns serial killers organizados, como Dennis Rader (o Assassino BTK), sentem a necessidade de insultar a polícia, o que às vezes leva à sua captura. Rader mandou para a polícia um disquete com meta-dados que foram rastreados e chegaram à sua igreja. Muitos serial killers, até mesmo aqueles incrivelmente organizados e metódicos, acabam dando uma escorregadela que leva à sua prisão. No caso de Jeffrey Dahmer, uma vítima escapou e levou a polícia ao apartamento de Dahmer. Algumas vítimas de John Wayne Gacy haviam trabalhado em sua construtora.

Mas nem todos os serial killers são pegos. Alguns são presos ou pegos por outros crimes, e evidências levam os investigadores aos assassinatos. Ted Bundy foi pego em uma operação de rotina da polícia no trânsito, e David Berkowitz, o "Filho de Sam", foi pego por ficar vagando na rua, e acreditava-se que era testemunha dos crimes ao invés de o assassino.

Quando condenados, a maioria dos serial killers passa o resto da vida na prisão ou é executada se a pena de morte(em inglês) existir em seu estado. Ed Gein é uma exceção. Num primeiro momento, declarado incapaz para um julgamento, Gein foi mandado para uma instituição psiquiátrica. Seu psiquiatra então determinou que ele era capaz de ir a julgamento, e o juiz o considerou inocente por razão de insanidade. Gein morreu em 1984 de deficiência cardíaca.

Muitos pesquisadores concordam que não há uma maneira de "curar" um serial killer. Alguns serial killers que passaram um tempo em instituições psiquiátricas depois de cometer os crimes ou receberam tratamento psiquiátrico foram considerados "curados" e foram libertos. Mas mataram de novo. Peter Woodcock passou 35 anos em um hospital psiquiátrico para criminosos em Ontário, no Canadá, depois de matar três crianças. Poucas horas depois de ser solto, matou um colega paciente do hospital e foi imediatamente enviado de volta à instituição.

Até sabermos mais sobre como barrar serial killers antes que comecem a matar ou melhorarmos as maneiras de capturá-los antes de continuarem seu ciclo de assassinatos, eles continuarão sendo uma realidade, assim como os assassinatos em si. [fontes: UOL]

ed gein

Francis Miller/Time & Life Pictures/Getty Images
Ed Gein, inspiração para
a personagem de Buffalo Bill em
"O Silêncio dos Inocentes"


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By: Shadow

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