Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos em série é dizer que os serial killers são "loucos". Alguns serial killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente doentes? Segundo o Código Americano, uma defesa de insanidade significa que "no momento da execução dos atos que constituem o crime, o réu, como resultado de grave doença ou deficiência mental, não era capaz de avaliar com precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade de seus atos. Doenças ou deficiências mentais não constituem defesa em outras circunstâncias [fonte: U.S. Code].
Basicamente, um serial killer que se declara "inocente por razões de insanidade" deve provar que não sabia diferenciar o certo do errado no momento em que matou, mas pode ser difícil provar que ele realmente não entendia que seus atos resultariam na morte das vítimas. Apenas dois serial killers obtiveram sucesso ao alegar insanidade. John Douglas, que foi chefe por muito tempo da Unidade de Apoio Investigativo do FBI acredita que os serial killers "compreendem bem o que significa a morte, e têm o poder de matar" [fonte: JohnDouglas.com].
Alguns serial killers foram diagnosticados por psicólogos e psiquiatras como psicopatas. O termo oficial, definido pelo Manual de Diagnóstico e Padrão de Distúrbios Mentais quarta edição (DSM-IV), é distúrbio de personalidade anti-social (APD). Segundo o DSM-IV, uma pessoa com APD segue um padrão de "desprezo e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos de idade". Este padrão inclui sete fatores (dos quais três devem ser atendidos para o diagnóstico), tais como "fracasso em se adaptar às normas sociais", "irritabilidade e agressividade" e "falta de remorso" [fonte: Vronsky ]. Psicopatas não são loucos - eles distinguem, sim, o certo do errado. Mas este diagnóstico pode explicar seu comportamento durante os ciclos de assassinatos.
Dano cerebral
Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para seus atos. Danos a áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para agressão extrema, perda de controle, perda de julgamento e violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos, tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo. Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários danos cerebrais, incluindo duas fraturas no crânio. Na prisão, sofria de dores de cabeça e desmaiava com freqüência. Bobby Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois que eu morrer, vão abrir minha cabeça e descobrir que como dissemos, parte do meu cérebro está preta, seca, morta" [fonte: Scott].[Fonte: UOL]
VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO
By: Shadow
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