Depois da perda de um membro, a grande maioria dos pacientes experimenta a sensação de um membro fantasma – ilusão de que o braço ou a perna amputada ainda está presente. Danos no sistema nervoso, como um derrame, podem causar ilusões semelhantes em membros enfraquecidos, como se um braço ou uma perna estivesse no lugar errado ou ainda que estivesse se movendo quando na verdade não estava.

Esses casos de membros fantasmas onde não houve amputação eram considerados raros, mas um novo estudo realizado pelo Departamento de Medicina Albert Einstein, de Nova York, provou que mais da metade dos pacientes que se recuperam de um AVC podem experimentar sensações de membros fantasmas.

Os médicos que participaram desse estudo entrevistaram 50 pacientes que sofreram AVCs com o objetivo de comprovar como são comuns os sintomas de membros fantasmas e também determinar as características de tais experiências. Dos 50 pacientes entrevistados 27 haviam experimentado sensações ligadas a membros fantamas. Alguns relataram que chegaram a mudar de posição na cama com o intuito de “tirar o braço” debaixo deles e só depois perceberam que o braço estava mesmo ao lado do corpo e não embaixo. Outros relataram que sentiam seus dedos das mãos e pés se mexendo – apesar de não estarem.

Os pesquisadores sugerem que uma das razões para que este fenômeno não houvesse sido notificado pelos pacientes era o medo que eles tinham de ser rotulados como “loucos”. O estudo sugere que a experiência que a pessoa tem de seu próprio corpo pode ser alterada após uma lesão neurológica.


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A primeira coisa que você precisa saber sobre os caça-fantasmas da vida real é que eles não gostam da expressão "caça-fantasmas". Para realmente caçar um fantasma, você precisaria de duas coisas:
  • um verdadeiro e comprovado fantasma;
  • uma maneira testada e aprovada de se livrar daquele fantasma.
O problema real do caça-fantasma é comprovar os dois aspectos acima citados. Assim sendo, o que existe são ocorrências inexplicáveis que parecem ter origem paranormal. Estas ocorrências podem ser investigadas, e em muitos casos as causas podem ser determinadas. Muitas vezes, os fantasmas são "caçados" quando o investigador descobre que uma janela mal fechada estava causando a corrente de ar ou que o reflexo das luzes dos automóveis eram as luzes estranhas que se moviam em um quarto escuro. Então, ao invés de caça-fantasma, eles preferem ser chamados de "investigadores paranormais".


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Salem witchcraft trials
O julgamento de George Jacobs, um dos 19 aldeões que perderiam a vida na forca, em 1692

A vila de Salém era um lugar triste e sombrio no fim do inverno de 1692. Entre as imensas florestas e o mar vasto e calmo, parecia que o mundo estava se fechando para os colonos puritanos que habitavam a área. Duas tribos de nativos norte-americanos lutavam entre si em um lugar próximo. A varíola tinha começado a afetar a população de cerca de 500 pessoas. "Em 1692, era fácil acreditar que o diabo estava muito perto de Salém", escreve o historiador Douglas Linder. "Mortes repentinas e violentas ocupavam as mentes das pessoas".

A estrutura social também estava sob pressão. Três novas gerações haviam nascido na vila desde a chegada dos colonos originais, cada uma delas aparentemente mais afastada da devoção séria e religiosa ao código bíblico que havia guiado os puritanos da Europa para a imensidão norte-americana. O plano original dos puritanos de criar um novo Jardim do Éden parecia estar dando errado.

Em fevereiro de 1692, o diabo, que na imaginação dos puritanos se escondia em cada sombra de Salém, finalmente apareceu. Os aldeões lutaram de maneira violenta e desenfreada contra ele.

Nove meses mais tarde, 37 pessoas estariam mortas por causa dos julgamentos de bruxaria. Elas seriam mortas pelos próprios aldeões, pessoas com as quais haviam crescido, trabalhado e que as conheciam pessoalmente.

Os colonos no Novo Mundo haviam sido examinados em busca de sinais de bruxaria e isso não era necessariamente raro. Mas nunca um grupo havia se comprometido dessa maneira com o que parecia ser uma loucura.

Isso não significa que os aldeões de Salém estavam clinicamente loucos no inverno de 1692. É impossível fazer essa afirmação, mas historiadores procuram respostas para esse acontecimento desde que ele ocorreu. Em 1976, uma historiadora sugeriu que talvez um alucinógeno natural tenha sido a causa de um dos momentos mais tenebrosos da história norte-americana.


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Depois de Tanto tempo sem postar, sem participar do blog, I'm Back For You!

Com uma nova frase de postagem!

vou postar uns livros de terro escritos por Clive Barker, Quem kiser ver a verdadeira insanidade realista desse escritor deve baixar o livro.






I'll Make Your Death!
Ceifeiro

sociedades secretas
© istockphoto.com / Duncan Walker

Ocultismo é o nome que se dá ao conjunto de teorias e práticas que envolvem a crença e o conhecimento em forças e seres sobrenaturais. Essas crenças no sobrenatural e as práticas mágicas delas decorrentes têm sido uma constante na história da humanidade nas mais diferentes culturas. No Ocidente, o termo ocultismo ganhou uma conotação intelectual e moral pejorativa, principalmente por conta do predomínio dos valores morais judaico-cristãos e do racionalismo científico. As práticas ocultistas centram-se numa presumida habilidade do seu praticante de manipular as leis da natureza a seu favor ou de seu cliente. Tais práticas tendem a ser classificadas como diabólicas pelas principais religiões pois elas consideram as leis naturais e morais imutáveis e portanto não poderiam ser manipuladas ou quebradas senão com intenções maléficas. Os aspectos mais comuns do ocultismo nas sociedades humanas ocidentais ao longo da história são a mágica, a profecia ou advinhação, a bruxaria e a alquimia. Outros elementos frequentes no ocultismo são a comunicação com os mortos, a telecinesia e a telepatia.


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telecinesia
© istockphoto.com /Yurok

A telecinesia (ou psicocinese) é, segundo a parapsicologia, um fenômeno sobrenatural no qual a ação da mente humana sobre as matérias leva à movimentação de objetos sem que haja contato físico direto ou intervenção eletrônica ou mecânica sobre eles. A levitação do próprio corpo ou de outro também faz parte da telecinesia. Desde meados do século 19 a telecinesia vem sendo investigada por cientistas e, assim como em outros fenômenos paranormais, não foi encontrada nenhuma evidência que comprove o fenômeno. Muitas das demonstrações de psicocinese tem sido reveladas como fraudulentas ou truques de mágica. Em um dos testes mais comuns para verificar a telecinesia, as pessoas que supostamente detém essa habilidade têm de mover as faces de um dado com o poder de seu pensamento e de seus desejos. Entre os mais famosos praticantes da psicocinese estão os paranormais Uri Geller e Ted Owens.

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Melhores lendas urbanas
© iStockphoto.com/The Four J's

O sobrenaturalismo é a crença, normalmente por meio de doutrinas ou religiões, de que há uma realidade ou um reino sobrenatural, isto é, um outro mundo habitado por divindades, espíritos, demônios. A crença no sobrenatural é um fenômeno que acompanha a história da humanidade desde os primórdios. Mas as populações primitivas não distinguiam o natural do sobrenatural e viviam em uma realidade que mesmo sendo profana era carregada e assombrada por poderes sagrados e pelo místico. Mesmo em tradições religiosas clássicas como a da Grécia Antiga e da China não havia uma separação profunda entre o mundo natural e o sobrenatural. Somente com o desenvolvimento das atuais grandes religiões é que isso acontece. O judaísmo, o cristianismo e o islamismo colocaram um radical separação entre este mundo, o natural, e o reino de Deus, o sobrenatural. A moderna civilização ocidental, baseada no conhecimento científico, tornou essa separação ainda mais radical criando uma concepção de que a realidade profana é totalmente separada do sagrado e do sobrenatural.

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Preto Amaral, considerado o primeiro serial killer brasileiro
Wikimedia Commons
Preto Amaral, considerado o primeiro serial killer brasileiro

Aos 17 anos, o escravo José Augusto do Amaral foi liberto pela Lei Áurea e entrou para o exército, servindo em todo o país. Na Guerra dos Canudos (1897), ele foi promovido a tenente. Finda a guerra, Amaral integrou batalhões de polícia e desertou. Acabou sendo preso em Bagé, Rio de Janeiro, ao tentar desertar do exército nacional. Foi condenado a sete meses de prisão e, ao sair, aos 56 anos, passou a fazer bicos em São Paulo.

Em 1927, Amaral foi preso novamente. Desta vez, acusado de seduzir, estrangular e estuprar três rapazes. Em seu depoimento, Amaral contava que seduzia e depois asfixiava as vítimas, estuprando-as depois de mortas. A primeira vítima tinha 27 anos e conheceu Amaral na Praça Tiradentes, depois de pedir-lhe fósforos. Conversa vai, conversa vem, foram para um botequim tomar café, onde Amaral o convidou para assistir a um jogo de futebol. O corpo de Antônio Sanchez foi encontrado próximo ao Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

A segunda vítima tinha apenas 10 anos e foi atraída por Amaral com balões que ele vendia na região do Canindé, também na zona norte. O corpo de José Felippe Carvalho foi encontrado 13 dias depois, sem os membros superiores. Antônio Lemos tinha 15 anos quando foi abordado por Amaral nos arredores do Mercado Municipal, na região central da cidade. Amaral ofereceu almoço à vítima e partiu com ela num bonde rumo à Lapa. Foi só quando o corpo de Lemos foi encontrado que a polícia percebeu estar diante de um assassino incomum. Mas não havia nenhuma pista do assassino, até que Roque Piccili, um engraxate de 9 anos conseguiu escapar de Amaral. O assassino levou o menino para debaixo de uma ponte e já o estrangulava quando se assustou ao ouvir vozes e fugiu. O menino contou à polícia e Amaral foi preso e torturado. Na cadeia, confessou os crimes, contando em detalhes como matou suas vítimas.

Os crimes ganharam as manchetes nacionais. Amaral foi chamado de "monstro negro", "diabo preto" e "estrangulador de crianças". Acabou ficando conhecido como "Preto Amaral". Morreu na Cadeia Pública de São Paulo, cinco meses depois de ser preso, de tuberculose, antes de ser julgado. Os motivos reais que levaram Amaral aos crimes ainda são um mistério, mas o psiquiatra que o examinou na prisão relacionou-os ao tamanho do pênis do ex-escravo. Na época, era comum relacionar o tamanho do pênis ao tamanho da bestialidade do criminoso.

Apesar de ter confessado os crimes, Amaral pode não ter sido o real culpado. Crimes semelhantes continuaram ocorrendo mesmo depois da prisão de Amaral, que tinha apresentado álibis para os dois primeiros assassinatos. Mesmo assim, Amaral acabou ganhando o título de primeiro serial killer brasileiro.


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Um dos aspectos mais estudados dos assassinatos em série é "por quê?". Várias teorias foram anunciadas como explicações em potencial. Mas "esclarecer como um serial killer é criado é como resolver um cubo mágico" [fonte: Vronsky]. Em outras palavras, não existe resposta. Vejamos então três teorias possíveis: negligência e abuso na infância, doença mental e danos cerebrais.

Negligência e abuso
Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave" [fonte: Ressler & Shachtman]. Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros seres humanos. Se estes traços não são ensinados para a criança durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a vida.

Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam criminosos violentos ou serial killers.


jeffrey dahmer
Eugene Garcia/AFP/Getty Images
Jeffrey Dahmer em seu julgamento,
em 1991. Ele matou pelo menos
17 homens e garotos.


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Cidade de Santem 1946
Enila, Ceron e Katrin, formavam uma família feliz, moravam em um humilde sítio, que com o avanço da cidade estava ficando cada vez menor e a situação financeira deles ficava cada vez pior. Katrin gostava muito de seus pais, era uma menina encantadora de apenas 11 anos. Brincava sempre sozinha com os poucos animais da fazenda.
Enila era uma mulher muito justa e batalhadora, sempre conseguiu manter o equilíbrio na casa, mesmo passando por tantas dificuldades. Depois de alguns meses a situação começou a se complicar, era época de seca, as plantações estavam morrendo e a única solução encontrada por Ceron foi vender um de seus cavalos. Era uma tarde nublada Ceron amarrou o animal numa carroça, consigo levou algumas armas e pólvora para tentar vender no mercado da cidade.

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Katrin pede para que ele traga uma boneca que ela tanta desejava, pois seu aniversário estava muito próximo. Muito triste e com pena de sua filha ele diz que irá tentar realizar o sonho da menina. Várias horas se passaram, começou a trovejar, Ceron retornava para sua casa. Conseguiu vender apenas o cavalo, não achou comprador para o restante do material que levava...
Katrin avista seu pai, vindo pela estrada, muito contente e aguardando ansiosa por seu presente, corre e avisa sua mãe. As duas aguardam na porta da residência, quando um forte raio cai pelas redondezas, o som do trovão foi tão forte que fez com que o cavalo se assustasse. Ceron perdeu controle das rédias, em pânico o animal tenta fugir, mas continuava preso à carroça. Katrin e sua mãe tentaram correr para ajudar, mas a carroça vira, uma pequena faísca é produzida, acidentalmente a pólvora se espalha, causando assim uma enorme explosão. Ceron gritava muito, seus pedidos de ajuda podiam ser ouvidos à distância. Mãe e filha nada puderam fazer a não ser assistir a morte dele.
Alguns objetos que estavam na carroça foram arremessados com a explosão, dentre eles estava a boneca que Katrin tanto desejava. Intacta, a menina encontra e abraçada ao seu novo brinquedo fica paralisada e parecia não acreditar que havia perdido seu tão amado pai.
As chamas arderam por mais de uma hora e se alastraram pelo capim seco, muitas pessoas tentaram ajudar. Nada se salvou a não ser a casa onde elas moravam. Depois de algum tempo, Enila recebeu uma proposta de venda daquele local onde queriam construir um grande hospital. Sem pensar muito aceitou.
Compraram uma casa no centro de Santem e com o restante do dinheiro poderiam viver sossegadas, já que aquele local era muito valioso. Após a morte de seu pai Katrin passou a ser uma menina triste e ainda mais solitária, pois pouco falava e nunca mais se separou do ultimo presente que recebeu dele. Apenas um cachorro foi levado para a casa nova. A mudança foi difícil para as duas, Katrin sofreu aos prantos entrou em sua nova moradia.


Desde então seus trajes passaram a ser pretos, se fechou para o mundo. Renegou toda a ajuda que lhe foi oferecida.


Enila preocupava-se e seu único consolo era pensar que tudo aquilo não passava de uma difícil fase.


Um ano depois...
Katrin, nunca saia de casa, isto fez com que sua pele ficasse extremamente clara e pálida. Todas as noites, Enila escutava Katrin conversar com alguém e ao espiar constatava que ela tinha a boneca como melhor amiga. Numa noite, algo de estranho aconteceu, Katrin chorava muito e chamava por seu pai.

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Pensando em se tratar apenas de mais um sonho, Enila corre para ver o que estava acontecendo. Assustou-se ao encontrar a boneca suja de sangue, Katrin continuava a gritar, sua mãe a acalma e depois a questiona sobre a boneca, sem obter nenhuma resposta recolhe o brinquedo de sua filha e vai para fora tentar limpar. Quando abriu a porta dos fundos, encontrou o cachorro morto, seu peito perfurado e com um vazio no local do coração.
Enila ficou apavorada com a cena, num primeiro momento pensou ter sido obra de algum assaltante ou pessoa mal intencionada. Katrin acalma-se e vai dormir.
Devido ao susto, Enila nem se importa com a boneca suja, limpa e devolve para sua filha. A notícia se espalhou e todos pensavam ser algum maníaco rondando a vizinhança.
Desde este dia a vida das duas tornou-se atormentadora, noite após noite, acontecimentos estranhos começaram a ocorrer na humilde casa. Armários abriam misteriosamente, objetos desapareciam e sons estranhos deixavam o ambiente aterrorizante. Enila não sabia mais o que fazer, sua única saída foi pedir para que sua irmã e sobrinha viessem ficar por um tempo na casa delas, pois com mais pessoas elas ficariam seguras.


Por dois meses a situação ficou calma.

O ano já era início do ano de 1947, o novo hospital da cidade iria inaugurar, muita expectativa rondava aquele povo, pois grande tecnologia foi utilizada naquele local. Katrin continuava sendo a mesma menina calada e séria de sempre, nunca havia falado mais do que duas palavras com sua prima Malina, que tinha a mesma idade.
Malina sempre quis brincar com a boneca de Katrin, mas sempre foi rejeitada por ela. Num domingo, todas vão dormir logo cedo. No meio da noite Enila sente um cheiro de fumaça, se levanta e depara-se com sua cozinha em chamas. Todos os vizinhos acordam e correm para ajudá-la. Próximo a porta de saída encontram a boneca de Katrin, levemente queimada, mas sem grandes estragos. Enila estranha e decide jogar o brinquedo fora.
Após passar o susto, todos voltam a dormir.
No dia seguinte, Enila encontra Katrin dormindo com a boneca que ela tinha jogado fora.
Enila cala-se e começa a desconfiar de sua filha, pois ela era perturbada e misteriosa. Em um dia que Katrin estava em outro cômodo da casa, Malina pega a boneca de sua prima e começa a brincar. Katrin retorna e encontra sua prima com a boneca. Revoltada, pela primeira diz uma única frase. "- Você irá se arrepender por isso!" Malina solta o brinquedo e vai de encontro à sua mãe.
Naquela noite daquele mesmo dia, novos acontecimentos estranhos tiveram início desta vez quem gritava muito era Malina que dormia no mesmo quarto que Katrin. Enila e sua irmã correm para ver o que estava acontecendo. O choque foi grande ao ver Malina morta e também com um buraco em seu peito. O olhar de Katrin era intenso, ficou parada em pé com a boneca em sua mão direita olhando para o corpo da menina. Suas mãos estavam sujas de sangue assim como a boneca. Enila não conseguia acreditar que sua filha havia matado sua própria prima. Espanca a menina, que não teve nenhuma reação.
Katrin permaneceu dois meses acorrentada na cama, até que o novo hospital fosse aberto ao público. A mãe de Malina foi embora e nunca mais deu qualquer notícia.
Enila chorava muito, mas internar Katrin era a única solução. A boneca foi mais uma vez retirada das mãos da menina. Já internada no hospital, Katrin recusava-se a usar as roupas dos internos e continuava com seus trajes pretos.
Mais um mês se passou. Katrin estava piorando a cada dia, queria de qualquer forma sua boneca de volta. Os médicos acharam melhor que ela tivesse seu desejo realizado. Enila assim o fez, no dia da visita quis entregar pessoalmente e ficar a sós com ela. Depois de uma hora, os médicos acharam estranho o silêncio e a demora, abriram a porta da sala:

Katrin havia matado sua própria mãe e com as próprias unhas arrancou seu coração e comia como se fosse um saboroso doce.

Os médicos ficaram abismados com o que viram. Katrin foi novamente amarrada e sedada.
A notícia se espalhou, todos na cidade temiam a menina e principalmente sua boneca, pois muitos acreditavam ser um objeto amaldiçoado. Mais dois meses se passou, a aparência de Katrin era horrível, com muitas olheiras, cabelos negros e compridos. Os médicos e enfermeiras a temiam, eram poucos os que chegavam perto dela.
Toda a equipe achou por bem retirar novamente a boneca de suas mãos. Neste dia a situação se complicou. Katrin dava gritos, e negava-se a entregar seu brinquedo. Mesmo lutando, a boneca foi levada para o incinerador. No exato momento em que foi jogada no fogo o prédio do hospital também começa a arder em chamas.
Em segundos o fogo se alastrou, a ala das crianças foi atingida, ninguém conseguiu fazer nada. Centenas de pessoas morreram naquele dia.
Katrin também foi carbonizada, poucos se salvaram.
Mesmo com a grande tragédia, muitos se alegraram ao saber que Katrin havia morrido, pois assim davam por encerrada as ações macabras daquela menina.

Indonésia 1948
Após uma intensa reforma, o hospital infantil de Santem, iria ser reaberto. Passou por um forte incêndio no ano anterior, cujas causas até hoje são desconhecidas. Kur Hants, um conceituado fotógrafo alemão, entrou sozinho no prédio para registrar as mudanças do local e fazer uma matéria sobre a renovação do prédio após a tragédia. Caminhou por vários andares, mas ao chegar ao último sentiu algo estranho, estava frio e sentia como se algo o observasse, mesmo com maus pressentimentos continuou seu trabalho.
Ao focar sua câmera para uma das portas que davam acesso à ala psiquiátrica, notou uma mancha na lente da câmera, ao limpá-la percebeu que não havia nada ali. Ele movimentava seu equipamento, e a sombra parecia imóvel. Kur nunca havia passado por isso, pensou se tratar de alguma brincadeira, continuou a fotografar. Quando estranhos barulhos, que se assemelhavam de uma menina se debatendo contra a porta, começaram a ficar intensos, Kur correu pensando ser alguém em apuros.

Kur abriu a porta, algo violentamente atravessou seu peito, perfurando seu coração. A câmera caiu e por muita sorte não se danificou.

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A FOTO DA ESQUERDA E A IMAGEM VERDADEIRO A DA DIREITO MODIFICADA PARA 3D

Um amigo de Kur, estranha a demora de seu amigo, ao procurar por todos os andares do hospital, encontra sua câmera caída e logo em seguida seu corpo, com uma grande perfuração no peito. As fotos de Kur são reveladas, mas o temor foi enorme ao constatarem a presença de uma menina vestida de preto na foto. Muitos estudiosos se interessaram pelo assunto e acabaram loucos e internados em clínicas e hospitais onde juram ver a mesma menina da foto.
Os moradores de Santem, afirmam que o espírito de Katrin ainda vive. A ala onde ela foi internada acabou sendo desativada. A lenda de Katrin espalhou-se pelo mundo, sua foto foi julgada como montagem e a verdadeira história desapareceu com o passar dos anos. O único mistério não revelado e nunca descoberto, foi o poder que sua boneca exercia, mas ela nunca passou de um simples brinquedo. Katrin era má e a morte de seu pai fez com que nela brotasse poderes psíquicos que eram capazes de alterar o curso natural da vida.
Seu espírito permanece imortalizado em sua única foto, Katrin ainda vive na mente das pessoas que a observam por muito tempo.

[Fonte: Além do Túmulo]

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Durante o século XIX, era comum que as pessoas ao morrer fossem fotografados. Esta atividade se chama Post mortem Photos. Isso pode até parece mórbido hoje, mas naquele tempo, isso era um costume natural. Os álbuns dos mortos eram uma espécie de negação da morte ao mesmo tempo que tornavam-se coisas guardadas pela família para lembrar dos entes queridos. Além disso, fotos nesta época eram um grande luxo. A fotografia em si era algo bem caro e funcionava como última homenagem aos falecidos. Dada a circunstância de fotografar a pessoa ainda fresca, eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos. Em outros casos, depois de instalado o rigor mortis, era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, isso envolvia colocar calços sob cadeiras e inclinar a maquina para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver. Para essas fotos o importante era fazer parecer que as pessoas estavam dormindo. Com isso, era comum fotos de grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres. Grande parte das Fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver infante.

ATENÇAO – É MUITO NORMAL E COMUM TER A IMPRESSAO DE A FOTO ESTAR SE MEXENDO …..MAS E APENAS EFEITOS DE OPTICA DO MONITOR

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[Fonte: Além do Túmulo]

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