AP Photo/Mark Foley
Ted Bundy, um psicopata americano executado em Janeiro de 1989 pelos bestiais homicídios de pelo menos 16 mulheres
Quando a maioria das pessoas pensa em assassinos como o "Maníaco do Parque" ou o "Bandido da Luz Vermelha", imagina pessoas que se sentem compelidas a infligir sofrimento a outros seres humanos, que apreciam causar medo e não sentem remorsos por suas ações. E, de maneira geral, essas caracterizações procedem completamente. Os assassinos seriais (e muitos outros tipos de criminosos violentos) são tipicamente considerados psicopatas, com traços agressivos e anti-sociais. Mas nem todos os psicopatas são violentos - alguns são "simplesmente" manipuladores, desonestos e incapazes de experimentar emoções profundas, e podem se integrar à sociedade com relativa facilidade. Um executivo de empresa cujas trapaças levem seus funcionários a perder o dinheiro economizado para suas aposentadorias e deixa seu posto sem demonstrar qualquer traço de arrependimento pode ser um psicopata. Psicopatas, violentos ou não, não dispõem de consciência, de um compasso moral. Não experimentam sentimentos de culpa pelos crimes e traições que cometem. Um recente estudo do cérebro de psicopatas conduzido pelo British Journal of Psychiatry pode nos esclarecer um pouco sobre o que acontece - ou não - nas cabeças dessas pessoas.
Os psiquiatras e pesquisadores sabem há anos que os psicopatas respondem de maneira diferente aos estímulos externos, e teorizaram que essa resposta anormal está enraizada no cérebro. A idéia é que os psicopatas processam informações de maneira diferenciada dos não-psicopatas, e numerosos estudos que empregam ressonância magnética funcional (fMRI) para visualizar a atividade cerebral sustentam essa interpretação. Em 2003, um estudo apresentado em uma conferência realizada no Reino Unido demonstrou que quando pessoas "normais" mentem, existe atividade ampliada no lobo frontal, que sugere uma experiência de culpa e desconforto; mas quando os psicopatas mentem, não existe intensificação da atividade cerebral. Um estudo anterior constatou que quando psicopatas vêem palavras com pesada carga emocional, como "estupro" ou "assassinato", as mudanças que ocorrem em sua atividade cerebral diferem completamente das mudanças que ocorrem nos cérebros de não psicopatas, diante das mesmas palavras. A atividade cerebral ampliada, nos psicopatas, nem mesmo ocorre no sistema límbico, o centro de processamento da linguagem.
Em 2006, um grupo de cientistas ingleses publicou os resultados de um estudo que pode oferecer informação adicional sobre a base biológica da psicopatia. Ao que parece, os psicopatas podem experimentar sinais de medo em outras pessoas de maneira que não é comparável àquela pela qual a maioria de nós o fazemos. De fato, eles talvez não sejam capazes dessa experiência.
O objetivo do estudo era testar a idéia de que os psicopatas não sentem empatia pelo que incomoda as outras pessoas - não são capazes de compreender, sentir ou reagir apropriadamente a isso -, porque não apreendem os sinais desse incômodo. O estudo em questão, por exemplo, testava as respostas de nove pessoas "normais" e de seis psicopatas criminosos a sinais faciais e vocais típicos de medo e tristeza. Todos os participantes estavam conectados a equipamentos de fMRI que mediam suas respostas neurológicas a estímulos. Nesse contexto, "resposta" tipicamente significa fluxo ampliado de sangue e/ou acionamento acelerado de neurônios, os portadores dos sinais cerebrais.
Os pesquisadores exibiam aos dois grupos de participantes dois conjuntos diferentes de imagens: um composto por rostos felizes ou neutros e outro por rostos temerosos ou neutros. As expressões neutras serviam para estabelecer o padrão de referência para a atividade cerebral.
Tipicamente, quando os não psicopatas viam um rosto feliz, as regiões fusiforme e extra-estriada do cérebro - principais responsáveis pelo processamento de imagens e expressões faciais - demonstravam ampliação de atividade, se comparadas à resposta exibida diante de rostos neutros. Os cérebros dos psicopatas também demonstravam atividade ampliada diante das expressões felizes, ainda que em grau inferior ao constatado entre os não psicopatas. No entanto, enquanto os participantes não psicopatas demonstravam alta semelhante na atividade cerebral diante dos rostos tristes, o mesmo não se aplicava aos psicopatas. De fato, diante de imagens de rostos tristes ou chorosos, as imagens dos cérebros dos psicopatas mostravam menos atividade neurológica do que era o caso diante de faces neutras.
Os pesquisadores concluíram que, entre os psicopatas, os percursos neurológicos que supostamente processam sinais de problemas e incômodos alheios ou não funcionam, ou funcionam de maneira completamente diferente da que vemos na população como um todo. Isso poderia explicar, ao menos em parte, porque os psicopatas não se identificam com o incômodo emocional que infligem às suas vítimas. As conclusões do estudo podem ser úteis para a compreensão de como a psicopatia funciona em nível neurológico, mas em artigo para a BBC News(em inglês), o pesquisador Nicola Gray, da Universidade de Cardiff, que estuda psicopatas, explica que "ainda estamos bem longe de descobrir o que se pode fazer a respeito"[Fonte: UOL]
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By: Shadow
Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos em série é dizer que os serial killers são "loucos". Alguns serial killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente doentes? Segundo o Código Americano, uma defesa de insanidade significa que "no momento da execução dos atos que constituem o crime, o réu, como resultado de grave doença ou deficiência mental, não era capaz de avaliar com precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade de seus atos. Doenças ou deficiências mentais não constituem defesa em outras circunstâncias [fonte: U.S. Code].
Basicamente, um serial killer que se declara "inocente por razões de insanidade" deve provar que não sabia diferenciar o certo do errado no momento em que matou, mas pode ser difícil provar que ele realmente não entendia que seus atos resultariam na morte das vítimas. Apenas dois serial killers obtiveram sucesso ao alegar insanidade. John Douglas, que foi chefe por muito tempo da Unidade de Apoio Investigativo do FBI acredita que os serial killers "compreendem bem o que significa a morte, e têm o poder de matar" [fonte: JohnDouglas.com].
Alguns serial killers foram diagnosticados por psicólogos e psiquiatras como psicopatas. O termo oficial, definido pelo Manual de Diagnóstico e Padrão de Distúrbios Mentais quarta edição (DSM-IV), é distúrbio de personalidade anti-social (APD). Segundo o DSM-IV, uma pessoa com APD segue um padrão de "desprezo e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos de idade". Este padrão inclui sete fatores (dos quais três devem ser atendidos para o diagnóstico), tais como "fracasso em se adaptar às normas sociais", "irritabilidade e agressividade" e "falta de remorso" [fonte: Vronsky ]. Psicopatas não são loucos - eles distinguem, sim, o certo do errado. Mas este diagnóstico pode explicar seu comportamento durante os ciclos de assassinatos.
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Dano cerebral
Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para seus atos. Danos a áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para agressão extrema, perda de controle, perda de julgamento e violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos, tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo. Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários danos cerebrais, incluindo duas fraturas no crânio. Na prisão, sofria de dores de cabeça e desmaiava com freqüência. Bobby Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois que eu morrer, vão abrir minha cabeça e descobrir que como dissemos, parte do meu cérebro está preta, seca, morta" [fonte: Scott].[Fonte: UOL]
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By: Shadow
A assombração da paróquia de Borley durante os anos de 1920 e 1930, é indiscutivelmente uma das mais famosas da Grã-Bretanha, e também uma das mais controversas. A riqueza dos avistamentos e experiências de testemunhas independentes, sugerem que apesar de muito do fenômeno poder ser explicado de maneira racional, uma porcentagem permanece que, ainda nos dias de hoje, pode ser considerada como inexplicável.
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By: Shadow
O Sanatório Waverly Hills, localizado em Louisville, Kentucky, abriu em 1910 como um hospital de dois andares para acomodar de 40 a 50 pacientes tuberculosos. Ele ficou popular na televisão por ser um dos hospitais mais “assombrados” da parte leste dos Estados Unidos, tendo aparecido em vários canais internacionais. Os investigadores paranormais que já se aventuraram em Waverly relataram um grande número de fenômenos paranormais estranhos, incluindo vozes de origem desconhecida, lugares frios isolados e sombras inexplicáveis. Gritos foram ouvidos ecoando em seus agora abandonados corredores e aparições fugazes foram encontradas.
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By: Shadow
Esse video é no mínimo curioso. Ele registra o que seria um trem fantasma, filmado em uma localidade com muita atividade paranormal. As pessoas da região alegam ouvir um som como se fosse de um trem passando, apesar do trem mais próximo conhecido estar a pelo menos 5 milhas de distância. Quando alguns pesquisadores foram lá conferir, não encontraram nada. Quando foram conferir as imagens, eis que surge o então o esboço, o "trem fantasma" no meio deles, cruzando a cena como se estivesse sobre trilhos imaginários.
By: Fear
Marcelo Costa de Andrade era considerado o pior serial killer brasileiro até a prisão, em 2004, de Francisco Chagas de Brito pelo assassinato de 42 crianças. O "Vampiro de Niterói", como ficou conhecido, matou brutalmente 13 meninos entre 6 e 13 anos no Rio de Janeiro, entre 1991 e 1992. Marcelo atraía suas vítimas para áreas desertas, estuprava-as e as estrangulava. Depois de matá-las, Marcelo bebia seu sangue ("para ficar bonito e jovem como eles") e praticava sexo com seus corpos até que o estado de decomposição adiantado o impedisse. Foi preso após ser denunciado por uma de suas vítimas, um menino de 10 anos que conseguiu fugir de Marcelo depois de ter sido violentado e de ter presenciado o estupro e a morte do irmão de 6 anos.
Quando confessou os crimes, Marcelo, um garoto pobre que viveu nas ruas e se prostituiu, disse que "preferia garotos porque eles são melhores e têm a pele macia". Evangélico e homossexual, Marcelo não sente remorso pelo que fez. Ele acredita ter feito um favor às crianças que matou. "O pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos 13. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu". Foi absolvido pela justiça por ser considerado inimputável e mandado para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Henrique Roxo, em Niterói, sem previsão de libertação. Em todos os exames de cassação de periculosidade pelos quais passou foi atestado pelos peritos como não tendo condições mentais de ser desinternado. [Fonte: UOL]
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By: Shadow