Numa extensão de mar entre as Bermudas, Porto Rico e Miami , encontra-se o famoso Triângulo das Bermudas. Diz-se que aqui os instrumentos de bordo tendem a avariar, e que aviões e barcos estão sujeitos a desaparecer misteriosamente .

Há quem fale de interferências de outros mundos, enquanto outros atribuem os desaparecimentos a uma irregularidade no campo magnético da Terra.
Cerca de 1000 aviadores, marinheiros e passageiros de mais de 100 aviões e navios diferentes terão desaparecido no Triângulo das Bermudas .
Estarão forças paranormais por detrás da fama deste notável caminho marítimo..



O "TRIÂNGULO DAS BERMUDAS" BASE SECRETA DOS ÓVNIS ???

O inventor da expressão «Triângulo das Bermudas» é Vincent H. Gaddis, escritor e investigador de fama mundial que muito cedo se especializou nos fenómenos inexplicados, misteriosos, insólitos ou desconhecidos. Ele é autor de numerosos livros, entre os quais Invisible Horizons, publicado nos Estados Unidos em 1965. Nessa obra, o autor consagra um capítulo inteiro ao Triângulo das Bermudas, empregando assim, pela segunda vez, uma expressão forjada por ele em 1964 para um artigo publicado na revista Argosy. Ele fundou, em 1965, a Society for the Investigation of the Unexplained (Sociedade para a Investigação do Inexplicado) e escreveu livros que tratam, precisamente, de fenómenos esquisitos e misteriosos.

Invisible Residents é um desses livros, talvez o mais célebre do seu autor, que nele expõe uma teoria particularmente original. Segundo ele, seres inteligentes viveriam há milénios sob a superfície dos lagos, dos mares e dos oceanos do nosso globo, e é aí, escondido sob toneladas de água, onde ninguém pensaria em ir procurá-lo, que residiria o segredo dos objectos voadores e aquáticos não identificados. Sanderson tinha portanto dado provas de uma certa clarividência ao incluir nos fenómenos registados em Invisible Residents os desaparecimentos ocorridos na zona do Triângulo.

Mas o seu mérito não fica por aí. No termo de longas e minuciosas investigações - a que tinha estado muito estreitamente ligado Vincent H. Gaddis -, Sanderson tinha notado, por um lado, que o termo «Triângulo» não convinha nada para designar a zona em que se tinham registado tantos desaparecimentos no Atlântico Norte e, por outro lado, que existiam mais onze regiões semelhantes na superfície do globo, todas situadas a igual distância umas das outras.(...) Actualmente, quase toda a gente ouviu falar, com efeito, do mar do Diabo, no Japão, ou do mar da Tasmânia, ao largo da costa sudeste da Austrália, para só citar duas das regiões do globo mais célebres, onde se produzem imensos fenómenos insólitos.

Eu penso que Ivan T. Sanderson e os membros da Society for the Investigation of the Unexplained fizeram uma descoberta capital ao revelarem ao grande público a existência dessas regiões «malditas», mas creio também que lhes faltou tempo - em particular no que respeita a Ivan T. Sanderson - para levarem mais longe ainda as suas investigações e se aperceberem de que essas zonas não deviam ser postas em pé de igualdade.

A região vulgarmente chamada Triângulo das Bermudas é e continua a ser teatro de um grande número de desaparecimentos e «aparecimentos» insólitos, sem qualquer paralelo com tudo o que se pode encontrar em qualquer outra parte do globo.

E tudo se passa, afinal de contas, como se as outras zonas misteriosas do planeta fossem por qualquer forma, dela dependentes.


O DEEP SEE

Em Junho de 1991, o barco de pesquisa subaquático Deep See andava em busca de vestígios dos galeões espanhóis afundados ao largo da costa de Miami, mas em vez disso, os instrumentos de alta tecnologia detectaram cinco bombardeiros da segunda guerra Mundial alinhados no fundo do mar. Um dos aviões tinha o mesmo numero de série do líder do voo 19, um infortunado esquadrão de bombardeiros que descolara ás 15:15 de 5 de Dezembro de 1945 e que nunca mais regressara à base.

A excitada tripulação do Deep See esperava encontrar tesouros e não resolver um dos mistérios do triângulo das bermudas.
Nesse dia fatídico, o voo 19, constituído por cinco aviões TBM (Torpedo Bomber Medium), completou com sucesso um exercício de rotina à volta das ilhas Bimini e devia regressar à base em Fort Lauderdale, na Florida. Nunca o fez e as buscas de cinco dias foram infrutíferas. Muitos investigadores pensam que os aviões e os seus ocupastes foram vitimas das estranhas forças ali existentes.


O Cyclops um navio de carga norte americano desapareceu sem deixar rasto numa viagem rumo às Índias Ocidentais, em 1918. Mais tarde, em 1963 foi a vez do cargueiro Marine Sulphur Queen que também desapareceu sem deixar rasto, em 1973 o navio de mercadorias Anila desaparece com 32 passageiros a bordo, 1963 dois cruzadores novos da Força Aérea dos EUA desaparecem a 300 milhas para sudoeste das Bahamas.
Se examinados minuciosamente e pacientemente, os desaparecimentos do Triangulo das Bermudas não foram particularmente misteriosos.

Podemos explicar a maior parte das tragédias com base em más condições atmosféricas e em falhas técnicas e humanas, sem ter de recorrer a fenómenos sobrenaturais. Até mesmo a frequência dos acidentes é normal.

De facto, como disse o escritor Arthur C. Clarke: «É um considerável tributo à guarda costeira que haja tão poucos desaparecimentos nesta movimentada zona, se pensarmos na quantidade de marinheiros amadores e pilotos de fim de semana que se aventuram pelos céus e mares, sem qualquer formação adequada».


NÃO GRITE NO ESCURO


By: Fear


O início do século XX, circularam relatos sobre uma bizarra criatura semi-humana avistada nos Himalaias, mas foi só enquanto «Abominável Homem das Neves» que essa criatura encheu as páginas dos jornais do mundo inteiro.

Em 1921, uma expedição britânica chefiada pelo coronel C. K. Howard-Bury tentou escalar o monte Evereste. A cerca de 5200 m, os exploradores viram pelos binóculos uma série de figuras negras, ao chegar ao local, encontraram pegadas enormes, «três vezes o tamanho das de um ser humano normal».

Os batedores do grupo identificaram-nas como o rasto de uma criatura a que davam vários nomes, entre eles «Yeti» e «Mehtohkangmi» (criatura da neve ou selvagem).


Os sherpa - as tribos do Tibete e do Nepal - descrevem os Yetis como criaturas semi-humanas que vivem nas montanhas e se alimentam nos vales. Alguns acreditam que os Yetis raptam pessoas. Em 1913, por exemplo, uma rapariga sherpa foi alegadamente levada da sua aldeia por um Yeti. Nas décadas seguintes surgiram na impressa notícias sensacionalistas sobre ataques do Abominável Homem das Neves .
Os mais cépticos dizem que os presumíveis Yetis que são avistados todos os anos não passam de ursos, de grandes macacos Langures que vivem nos Himalaias, ou até mesmo eremitas hindus conhecidos pelo nome sadhu.

Existem, contudo, provas que atestam a existência dos Yetis. Em 1951, o respeitado alpinista Eric Shipton publicou fotografias do que ele pensava ser pegadas de um Yeti, encontradas na bacia de Menlung, no Nepal. Um zoom revelou uma pata com 33cm de comprimento, não pertencente a qualquer criatura conhecida, mas há quem diga que uma pegada normal pode ficar com essas dimensões quando a neve derrete.
Menos impressionante foi o chamado «escalpe de um Yeti» apresentado por alguns nativos sherpas, que afinal era feito de pele de cabra. Não obstante, a ideia de que poderá existir nas montanhas uma criatura desconhecida tem sido suficientemente credível a ponto de interessar cientistas sérios e exploradores.


Em 1958, a academia das ciências Soviética enviou equipas para diversas partes da Ásia, onde haviam sido avistados criaturas semi-humanas. Os investigadores acabaram por concluir que existia uma espécie qualquer de seres hominídeos primitivos nas montanhas asiáticas.
Entretanto, os índios americanos da Colômbia britânica e do Norte da Califórnia têm as suas próprias lendas sobre um feroz «Sasquactch» ou «Big Foot», que aparece em tótemes e máscaras. Em Outubro de 1967, em Bluff Creek, no norte da Califórnia, um alegado «Big Foot» foi filmado pelo campista Roger Patterson.

As imagens parecem mostrar uma fêmea gigante a passear numa clareira da floresta.


NÃO GRITE NO ESCURO


By: Fear

Esse vídeo que eu to postando foi um colega meu que me mostrou e mandou eu colocar no blog. Eu vi, gostei e postei hehe.





VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow


Pluckley é uma pequena vila em Kent, Inglaterra, que se acredita ser a vila mais assombrada da Inglaterra. Em adição aos 12 (alguns dizem 13 ou 14) fantasmas de Pluckey, a vila também é famosa pelo programa de televisão “The Darling Buds of May” que foi filmado lá. Dos fantasmas que você pode ver ali, o mais espetacular é o ladrão de estradas e a carruagem e cavalos avistados perto da prefeitura, o fantasma de uma cigana queimada até a morte durante o sono, dois corpos enforcados, um monge fantasma, três damas de classe alta, e talvez o mais assustador de todos, os Bosques que Gritam. Os Bosques que Gritam é uma área fora da cidade assombrada pelos fantasmas de várias pessoas que se perderam por lá. Os seus gritos podem ser ouvidos vindos de dentro da floresta à noite.


VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow


Uma casa de uma rua em Bélmez de la Moraleda, Espanha, recentemente ficou muito famosa graças a rostos misteriosos que começaram a aparecer no chão. A estrada Real 5 se tornou uma atração popular para turistas de fantasmas, já que as faces aparecem freqüentemente, e podem ser facilmente fotografadas. As aparições em Bélmez começaram em 23 de Agosto de 1971, quando María Gómez Cámara viu um rosto aparecer no piso de cimento da cozinha. Seu marido pegou uma picareta e destruiu o rosto. Logo, outra face apareceu. Uma escavação, feita abaixo do local da casa, revelou restos humanos, que foram removidos. A imagem acima é um dos rostos.


VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow

Ivan Marko Milat é um assassino em série australiano, condenado pelo assassinato de sete mochileiros nos anos 1980 e 90.

Os seus crimes ficaram conhecidos como "Backpackers Murders". Atualmente, Milat cumpre pena em New South Wales e ainda se declara inocente de todas as acusações feitas contra ele.


Os assassinatos


Deborah Everist

O corpo de Deborah mais parecia com um esqueleto quando ele foi descoberto em 5 de outubro de 1993, três anos e meio após a sua morte. Isto torna muito difícil para cientistas obter informações precisas sobre a causa exata da morte. Ela teria sofrido pelo menos uma facada, mas era evidente que houve várias lesões detectadas em Deborah na parte superior do esqueleto. Mas, devido ao adiantado estado de degradação, foi impossível determinar se Deborah sofreu mais ferimentos fatais. Seu crânio tinha sido fraturado. Este pode ter sido quebrado após sua morte, mas não foi determinado.


James Gibson

Devido ao tempo decorrido entre o seu assassinato até a descoberta do corpo de James, uma série de provas cruciais tinham sido perdidas. No entanto o esqueleto de James forneceu aos detetives o modo como foi abatido. A autópsia indicou que James tinha sofrido várias apunhaladas. A maioria das apunhaladas foram desferidas em seu peito e na parte superior das costas. O ferocidade dos golpes tinha deixado alguns dos ossos de James cortados ao meio. Ambos Deborah e James foram encontrados em sepulturas rasas na floresta do Estado de Belanglo. Eles estavam cobertos apenas com folhas e detritos.


Simone Schmidl

Simone, como muitas das outras vítimas, havia sofrido várias apunhaladas na sua parte superior das costas. Tal como as outras, ela foi encontrada em um túmulo raso na floresta do Estado de Belanglo, coberta com varas, folhas e detritos. Seu corpo foi descoberto em 1 º de novembro de 1993, após o seu desaparecimento, em Janeiro de 1991. O tempo entre a sua morte e a descoberta do seu corpo foi suficiente para apagar muitas das provas que teriam ajudado a condenar alguém para os crimes. Três dias depois mais dois corpos foram encontrados, tendo o número de mortos subido para sete.


Gabor Neugebauer

Gabor e sua namorada Anja Habschied foram encontrados na floresta do Estado de Belanglo em 4 de novembro de 1993. Gabor tinha sido atacado seis vezes na cabeça, três tiros para o lado esquerdo do seu crânio e três tiros na parte de trás base do crânio. Evidências forênsias sugerem também que Gabor foi estrangulado, talvez como um último esforço sádico para matar ele, embora os seis tiros por si só teriam sido mais do que suficientes. Ele também tinha um pedaço de pano amarrado em torno de seu rosto como uma mordaça. A arma usada para matar Gabor foi identificada como Ruger 10/22. Peças de uma Ruger 10/22 e um silencioso caseiro foram encontrados em uma cavidade na parede da casa de Ivan Milat.


Anja Habschied

O assassinato de Anja Habschied foi de longe o pior. Antes da descoberta do corpo de Anja, a polícia sabia que a forma dos assassinatos foram por tiros e apunhaladas (embora também há provas de que ele estrangulou, pelo menos, uma das suas vítimas). Com a causa comum de morte, a polícia foi capaz de ligar todas as seis vítimas à mesma pessoa, no entanto o assassinato de Anja Habschied estava muito longe da feridas infligidas às outras vítimas. Anja teve sua cabeça separada de seu corpo em um violento golpe. O corpo de Anja estava sem a metade inferior do vestuário. Isto sugere que ela também pode ter sido assaltada sexualmente, mas, infelizmente, devido ao tempo decorrido de quase dois anos entre o seu assassinato e a descoberta de seu corpo, não há provas suficientes para forenses saber ao certo. Algumas peças de vestuário foram encontradas mais tarde, e foi acreditado como pertencendo a Anja e Gabor. Porque estavam quase totalmente decompostos no chão da floresta, é difícil para a polícia estar absolutamente certa.


VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow


O terceiro Grupo de Elementais é o das Salamandras ou Espíritos do Fogo. Eles vivem no ether tênue, espiritual e invisível do Fogo do mundo físico. Sem Salamandras, o Fogo material não poderia existir; um fósforo não poderia ser aceso ou fogo de qualquer fonte pode ser produzido sem a assistência de Salamandras que aparecem imediatamente, [como acreditavam os místicos medievais], sempre que evocadas, desde o início dos tempos humanos, quando o fogo era o resultado da mera fricção de pedras e gravetos.

Para o Homem é extremamente difícil se comunicar com sucesso com as Salamandras devido ao caráter inflamável do Elemento que elas habitam, que dificulta o contato. Porém tudo é resolvido através [da queima] do pó [de incenso] usado na evocação destes Elementais que, deste modo, aparecem. os filósofos do mundo antigo fabricaram diversos tipos de incenso especialmente compostos de ervas e perfumes. Quando o incenso é queimado, os vapores constituem-se no medium [o meio] através do qual os Elementais podem se manifestar.

As Salamandras têm grupos variados como as Ondinas e os Gnomos. Há muitas famílias, de diferentes aparências, tamanho e dignidade. As vezes as Salamandras são visíveis como pequenas bolas de luz. Paracelso escreveu: "Salamandras têm sido vistas de diversas formas desde de bolas de fogo e línguas de fogo, correndo sobre os campos ou espreitando nas casas" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartmann]

Os pesquisadores medievais dos Espíritos da Natureza tinham a opinião que a forma mais comum de uma Salamandra era de uma lagartixa ou lagarto, mais comprida, visível como uma incandescente Urodela [ordem de anfíbios chamados Caudados, inclui as salamandras e os tritões em cerca de 500 espécies], girando e gritando no meio do fogo. Outro grupo foi descrito como gigantes mantas de fogo, protegidas com lâminas de uma incandescente armadura. Certamente alguns autores medievais, entre eles o Abbé de Villars, atesta que Zoroastro era filho de Vesta [não a grega, outra, que, acreditava-se, fora mulher de Noé] e da grande salamandra Oromasis. Por causa desta crença, os persas erigiram vários altares dedicados ao pai-Salamandra do mestre.

Uma das mais importantes subdivisões das salamandras são as Acthnici. Estas criaturas apareciam como globo, flutuando em cima das águas, à noite e, ocasionalmente, apareciam como forquilhas de chamas sobre os pastores e rebanhos de ovelhas [é o chamado Fogo de Santelmo]. As Salamandras foram consideradas, entre os Elementais, os mais fortes e poderosos. Seu rei é um magnífico Espírito chamado Djin, terrível e de horrível aparência. Consideradas perigosas, os sábios preferiam manter-se longe delas.

O domínio geográfico das Salamandras é ponto cardeal Sul, associado ao calor. Estes elementais exercem considerável influencia em seres de natureza inflamada, de temperamento tempestuoso. Tanto em animais como nos Homens, as Salamandras trabalham os aspectos emocionais do Ser, atuando especificamente em corpos quentes, no fígado e na corrente sanguínea. Sem a assistência delas, não haveria calor.

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By: Shadow


Silfos, espíritos do ar

Quando os sábios dizem que a quarta classe de Elementais, os Silfos, vivem no Elemento Ar, pretendem fazer significar não o ar atmosférico terreno, físico, mas o invisível, intangível, meio ambiente etérico, substância, porém, muito mais sutil [que a atmosfera feita de oxigênio, hidrogênio, gás carbônico, hélio etc.]. Em seu último discurso, Sócrates, tal como foi preservado por Platão em Phædo, comenta sobre os Elementais:


Embora a crença mais difundida seja a de que os silfos vivem entre as nuvens e nas correntes de ar, seu verdadeiro lar é o topo das montanhas. Em suas notas editoriais, na obra Occult Sciences de Salverte, Anthony Todd Thomson escreve:


As fadas são, evidentemente, de origem escandinava ainda que a palavra fairy seja, supostamente derivada ou modificada do persa peri, um ser imaginário, benevolente, cuja ocupação é guardar os Homens dos malefícios dos espíritos maus; é provável, também, que o termo se refira ao gótico Fagur, como o termo Elfo, de Alfa, denominação geral para toda uma tribo ou categorial de Elementais.


Se esta última origem da palavra Fada-Fairy é admitida, é possível datar o início da crença popular britânica em fadas no período da conquista alemã [saxã/saxões]. Fairies era o diminutivo para se referir a seres aéreos, belos, cheios de vida e benéficos em seu intercurso com os mortais, habitando uma região chamada Fairy Land [Terra das Fadas]. Aparecem na terra [no mundo visível ao homem] periodicamente, quando deixam sinais de sua visita em magníficos anéis verdes no orvalho fresco sobre a grama pisada em suas danças nas noites de luar.


E sobre a terra além dos animais e dos Homens... outros há [elementais] habitando o ar e o mar; outros, ainda, em ilhas que flutuam no ar, próximos ao continente; em uma palavra, o ar é usado por eles como a água é usada por nós e o ether é, para eles, o que o ar é para nós [Paracelso discute estes pontos]. Os ares de suas estações [climáticas] é de tal modo especial que tais seres não adoecem e vivem muito mais do que nós.


Têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de grande perfeição; o ar é mais puro que a água e o ether é mais puro que o ar. Também possuem templos e lugares sagrados nos quais os deuses realmente habitam, e suas vozes [dos deuses] podem ser ouvidas, pois respondem e aqueles Seres [Elementais] estão conscientes dos deuses e têm conversas com eles; eles [os Elementais] vêem o sol, a lua e as estrelas como elas realmente são...


Segundo os antigos, o trabalho dos silfos é modelar os cristais de gelo, formar os flocos de neve, reunir as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que complementam os compostos. Os ventos são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do Ar em ação. Os silfos são os Elementais mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais elevada freqüência de vibração. Vivem centenas de anos, até mil anos, e jamais desenvolvem sinais de velhice. O rei dos silfos chama-se Paralda; ele mora na mais alta montanha da Terra. As fêmeas dos Silfos são denominadas Sílfides [sylphids].


Acredita-se que Silfos, Salamandras e Ninfas têm íntima relação com os antigos oráculos; que eram deles as vozes muitas vezes vindas do céu ou das profundezas da terra. Eventualmente, os Silfos assumem forma humana, porém, por breves períodos de tempo. O tamanho varia mas, na maioria dos casos, os Espíritos do Ar não são maiores que um ser humano; freqüentemente, são menores.


Ha relatos de que os Silfos já aceitaram seres humanos em suas comunidades permitindo que vivessem ali por tempo considerável; Paracelso escreve sobre um incidente como este mas, naturalmente, isso não pode ocorrer com um ser humano em seu corpo físico.


Para alguns, as Musas Gregas poderiam ser Silfos, que se aproximam da mente durante o sono de poetas e artistas, inspirando-os com o seu profundo conhecimento das belezas e prodígios da Natureza. Os Silfos são regentes do Leste. Seu temperamento é alegre, volúvel e excêntrico. As qualidades peculiares aos homens de gênio são, supostamente, resultado da cooperação dos Silfos. No organismo humano, agem sobre os gases e o sistema nervoso, onde sua instabilidade pode se tornar um traço predominante. Eles não têm morada fixa, vagueiam de lugar em lugar, elementais nômades, invisíveis mas sempre presentes na atividade inteligente do Universo.


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By: Shadow

Ondina

Quando Hylas, um príncipe grego e companheiro de Hércules na expedição dos Argonautas, tentou apanhar água da fonte sagrada de Pegae, ele foi encantado e atraído pelas Ninfas da Água, mergulhou e afogou-se.

Certamente, as mais famosas das Ondinas são as mitológicas sereias, que povoaram a imaginação e fazem parte da cultura dos marinheiros do Sete Mares. A crença na existência destas criaturas, que possuem dorso e rosto humanos e membros inferiores de peixe [cauda, nadadeiras], pode ter sido inspirada nos bandos de pingüins ou focas avistados à distância. Nas descrições medievais, as sereias são retratadas com os cabelos verdes como algas marinhas, usando coroas trançadas de flores subaquáticas e anêmonas do mar.

Tal como Gnomos habitam elementos da terra, Ondinas [nome dado à família dos Elementais da água] habitam a invisível e espiritual essência denominada ether úmido ou líquido. Em Ondinas, a freqüência de vibração ontológica [do Ser] é consoante com o Elemento Água, sobre o qual Ondinas possuem grande poder. A beleza das formas é uma característica dos Espíritos da Água. Quase sempre, suas representações em pinturas e esculturas primam pela simetria e graça. Regentes do Elemento Água que é associado a um simbolismo feminino é natural que os Espíritos da Água sejam retratados como mulheres.

Existem muitos grupos de Ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franjas d'água; outros pertencem à correnteza dos rios; outros,ainda pertencem às minas gotejantes; há os que habitam os pântanos; ou lagos límpidos nas montanhas. Para os filósofos da Antiguidade, toda fonte tinha sua ninfa; todo oceano, suas oceânidas. Os Espíritos da Água são conhecidos como oreades, nereidas, limoníades, naiades, mulheres-do-mar, sereias, potamides. Freqüentemente, nomes de ondinas estão ligados aos nomes dos rios, lagos ou mares que habitam.

Descrevendo Ondinas, os antigos concordavam que a maioria se parece com o ser humano em aparência e tamanho embora, aqueles que habitam um pequeno regato ou fonte sejam um tanto menores. Acredita-se que estes Espíritos da Água podem, ocasionalmente, assumir a aparência de um ser humano normal, homem ou mulher. Existem muitas lendas sobre estes Espíritos e sua adoção por famílias de pescadores; todavia, em quase todos os casos, Ondinas não resistem ao chamado das águas e retornam ao reino de Netuno, rei dos Mares.

Praticamente, nada se sabe sobre ondinas-macho. O Espíritos da Água não estabelecem casas, lares, do mesmo modo como fazem os Gnomos; vivem em cavernas de coral submersas ou entre os juncos que crescem às margens de rios e lagos. Segundo uma lenda celta, a Irlanda, antes de ser povoada por seus habitantes históricos conhecidos, foi o domínio de uma estranha raça de criaturas semi-divinas; com a chegada dos celtas modernos, retiraram-se para pântanos e brejos onde permanecem até hoje. Ondinas das mais diminutas, vivem entre lírios d'água ou em pequenas casas feitas de musgo.

Existem muitas famílias de Ondinas, cada uma com suas limitações peculiares. Seu governante chama-se Necksa e o ponto cardeal correspondente às Ondinas é o Oeste. São, quase sempre, seres emocionais, amigáveis com os Homens ao ponto de se dispor a servir a raça humana. Muitas vezes, são representados cavalgando golfinhos ou grandes peixes. Parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais dedicam-se especialmente. Os antigos poetas dizem que o canto das Ondinas era ouvido vento Oeste e que estes Elementais eram consagrados ao embelezamento do mundo material.


Ondinas Pessoais

Ondinas são os elementais da água por excelencia. Vivem em todos os corpos de água do planeta, mas em geral preferema água doce à agua do mar. Vivem nos lagos, nas grandes cataratas, nos riachos, nas fontes, no orvalho, nas folhas sobre as águas e nos musgos. Nas áreas urbanas tendem a se reunir nas represas, estações de purificação de água e em casos mais tristes no escuro dos esgotos. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores do que a do humano médio.

São reconhecidas por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-las em forma de um leve "facho de luz".

Muitas lendas sobre estes espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior frequência sob forma feminina, mas formas masculinas também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento.

As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio. Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.


As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direccionar a actividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.

Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos.


A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.


Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de acções concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.


Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.


VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO

By: Shadow

Não é privilégio da Inquisição o pavor e a perseguição das pessoas acusadas de "bruxaria": Na Vila de Salem, uma Colônia da Baía de Massachustts (New England), onde hoje é a cidade de Danvers, famoso ficou o julgamento e a condenação à morte de várias pessoas acusadas de feitiçaria.

Em janeiro de 1692, Elizabeth Parris de nove anos e Abigail Willams de onze, começaram a exibir comportamento estranho, como blasfêmias, gritos, ataques apoplécticos convulsivos, estados de transe etc. Logo outras meninas de Salem começaram a demonstrar comportamento semelhante e, incapazes de determinar qualquer causa física para os sintomas e comportamentos, os médicos concluíram que as meninas estavam sob influência de Satanás.

Orações e jejuns comunitários foram organizados pelo Reverendo Samuel Parris, pai de Betty e tio de Abigail Willians. Para descobrir a identidade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com centeio e urina das garotas enfeitiçadas e, pressionadas para identificar a fonte de suas aflições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.

Embora Osborne e Good tenham alegado inocência, Tituba confessou ter visto o Diabo, o qual aparecia para ela "as vezes como um porco e as vezes como um grande cachorro", tendo ainda Tituba testemunhado que havia uma conspiração de bruxas em Salem.

Em 1º de março, os magistrados John Hathorne e Jonathan Corwin examinaram Tituba e as outras duas mulheres na casa de reuniões de Salem. Tituba confessou a feitiçaria praticante. Nas semanas seguintes outras pessoas da cidade testemunharam que eles tinham sido prejudicados pelas bruxarias e, tendo continuado a caça às bruxas, foram feitas acusações contra diversas pessoas, principalmente mulheres cujo comportamento estava perturbando de alguma maneira a ordem social e convenções do tempo. Alguns acusados tinham registros criminais, inclusive de feitiçaria, mas outros eram devotos e pessoas consideradas na comunidade.

Martha Carey é acusada de feitiçaria em 12 de março. A enfermeira Rebecca é denunciada em 19 de março. Martha Carey foi examinada pelos magistrados em 21 de março e Rebecca em 24 de março. E seguiram-se várias acusações e exames dos supostos feiticeiros.

Abigail Hobbs, Bridget Bishop, Giles Corey, e Mary Warren foram examinados em 19 de abril. Só Abigail Hobbs confessou.

Sarah Osborne morreu na prisão de Boston em 10 de maio.

Em 27 de maio o recém chegado governador, Sir William Phips, fundou um Tribunal especial de Oyer e Terminer composto de sete juízes para julgamento dos casos de bruxaria. Compuseram o Tribunal: William Stoughton, Nathaniel Saltonstall, Bartholomew Gedney, Peter Sergeant, Samuel Sewall, Wait Still Winthrop, John Richards, John Hathorne, and Jonathan Corwin.

Os julgamentos foram baseados nas confissões, em atributos sobrenaturais como marcas etc, e com base nas reações das meninas atingidas pela bruxaria. Foi considerado inclusive que o diabo poderia assumir o aspecto de uma pessoa inocente.
Em 2 de junho Bridget Bishop foi o primeiro a ser considerado culpado e condenado à morte. Nathaniel Saltonstall abandonou o tribunal insatisfeito com seus procedimentos. Sendo Bishop enforcado em Salem em 10 de junho de 1692. Bridget Bishop: "Eu não sou nenhum bruxo. Eu sou inocente. Eu não entendo nada disso".

Giles Corey alegou inocência da acusação de feitiçaria, mas subseqüentemente recusou levantar-se diante do tribunal. Esta recusa significou que ele não podia ser julgado legalmente. Porém, os examinadores dele escolheram sujeitá-lo a interrogatório mediante tortura, colocando pesadas pedras em cima de seu corpo. Ele sobreviveu a esta brutal tortura durante dois dias e morreu.

Em 19 de julho Rebecca Nurse, Martha Carey, Susannah Martin, Elizabeth Howe, Sarah Good, e Sarah Wildes foram executadas.

A sentença de Martha Carey, datada de 10 de junho, informa que: "O Tribunal de Oyer e Terminer, reunido na Casa de Reuniões da Aldeia de Salem, tendo ouvido o testemunho de diversas pessoas, considerou Carey culpada do crime de 'heresia', acusada de ter ajudado e auxiliado bruxas, causado dores e sofrimentos para sua família e demais parentes; matado umas quarenta e cinco aves raras e vários suínos na Aldeia de Danvers e em suas proximidades; posto uma 'maldição do diabo' nas meninas de Parris e em Goody Laurence, causando muita doença e miséria; comido vidro quebrado..."

Segue ordem para o Xerife George Corwin "confinar Martha Carey na cadeia da prisão de Salem até 19 de julho de 1692, ocasião em que, quando o sol estiver alto, ela será executada. Dê-lhe um gorro preto e leve-a segura para a Colina da Execução em Salem e coloque-a na forca. Ela será pendurada pelo pescoço até a morte. Possa Deus perdoar sua alma má". (Documento que se encontra no Peabody Essex Museum, juntamente com outros 551 documentos, todos referentes aos julgamentos das bruxas de Salem)

Em 19 de agosto, George Jacobs, Martha Carrier, George Burroughs, John Proctor, and John Willard foram enforcados.

Margaret Scott, Mary Easty, Alice Parker, Ann, Pudeator, Wilmott Redd, Samuel Wardwell, e Mary Parker foram enforcadas em 22 de setembro.

O tribunal foi dissolvido pelo Governador Philips em 29 de outubro, depois de executadas 20 pessoas.
[Fonte: Sinistro ao Extremo]


NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear



Durante vinte anos, no período de 1860 a 1880, os trabalhadores das minas de carvão dos Estados Unidos foram oprimidos com as desumanas condições de trabalho impostas pelos seus chefes, de maioria descendentes de ingleses e galeses.

Os mineiros, quase todos irlandeses, criaram a Mollie Maguires, uma sociedade secreta que tinha como objetivo reduzir os desmandos dos proprietários das minas de carvão da Pennsylvania.

A Mollie Maguires realizou manifestações e, também, tumultos, onde morreram cerca de 150 pessoas. Os proprietários das minas resolveram contra-atacar, solicitando os serviços de uma agência de detetives, que colocou um dos seus agentes infiltrado entre os operários. Logo, esse agente se tornava um dos membros da Mollie Maguires. Com os seus relatos, doze integrantes da sociedade secreta foram condenados à forca em 1877.

Entre os condenados estava Alexander Campbell, que jurara ser inocente pelo assassinato de um supervisor de uma das minas. Porém seus algozes não levaram em conta a sua declaração e o mataram.

Enquanto era arrastado para a cela 17, de onde aguardaria o momento de sua morte, Campbell esfregou a sua mão esquerda no chão e pressionou-a contra a parede, declarando aos gritos:

-- Esta impressão permanecerá aqui para sempre, como prova de minha inocência.

A profecia de Campbell se cumpriu. Ainda hoje, pode ser vista a sua impressão palmar crivada na cela onde aguardou, inconformado, a morte.

Nenhum dos vários esforços para retirar a marca teve êxito. Em 1930, um xerife recentemente eleito, prometeu retirar a impressão, mandando substituir o pedaço de reboco que continha a marca de Campbell por um novo. Na manhã seguinte, o xerife voltou a Cela 17 e a impressão de Campbell novamente se encontrava na parede. Em 1978, um pintor de paredes entrou às escondidas e pintou aquele pedaço do reboco, mas, para seu espanto, a impressão voltou a ficar visível na tinta fresca, para mostrar a todos os seus observadores o erro que implicou no sacrifício de uma vida.


[Fonte: Forget The Fear]

NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear


A casa da família Pereira, cenário de eventos estranhos encontra-se em Belmez de la Moraleda, Espanha.
Os eventos começaram em 1971, quando Maria Pereira viu uma formação estranha na lareira. A imagem parecia ser um rosto humano. O marido de Maria pegou uma enxada e destruiu a lareira, e mais tarde colocou cimento novo. Uma semana depois, a face reapareceu no chão. A família pediu que o Conselho da Cidade investigasse o caso e depois de semanas de escavação eles encontraram uma sepultura que continha ossos humanos mesmo debaixo da lareira. Ocuparam o buraco escavado e uma nova lareira foi construída mas em apenas algumas semanas, outros rostos começaram a reaparecer.
Não adiantava destruir ou reconstruir a lareira, os rostos retornavam sempre. Durante 30 anos, as faces foram visitadas por cientistas, pesquisadores e inúmeras TV's. Muitos acreditavam que as faces eram falsas e que tinham sido pintadas. Mas um exame minucioso mostrou que as faces estavam no cimento e não pintadas na superfície. Isso foi o suficiente para provar que as faces eram realmente um fenómeno.
[Fonte: Eclipse Negro]

NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear


Uma outra teoria sobre como poderíamos viajar para frente e para trás no tempo usa a idéia das cordas cósmicas, proposta pelo físico da Universidade de Princeton J. Richard Gott em 1991. São, como seu nome sugere, objetos em forma de corda que alguns cientistas acreditam terem se formado nos estágios iniciais do universo. Estas cordas podem cobrir toda a extensão do universo e estão sob imensa pressão: milhões e milhões de toneladas.

Estas cordas cósmicas, que são mais finas do que um átomo, gerariam uma enorme quantidade de atração gravitacional sobre quaisquer objetos que passassem perto delas. Os objetos presos a uma corda cósmica poderiam viajar a velocidades incríveis e, já que a força gravitacional delas distorce o espaço-tempo, elas poderiam ser usadas em viagens no tempo. Aproximando duas cordas cósmicas, ou uma corda e um buraco negro, talvez fosse possível deformar o espaço-tempo o suficiente para criar curvas de tempo fechadas.

Uma nave espacial poderia se transformar numa máquina do tempo usando a gravidade produzida pelas duas cordas cósmicas (ou por uma corda e um buraco negro) para se lançar ao passado. Para isso, ela faria um trajeto circular, em forma de laço, em torno das cordas cósmicas. No entanto, ainda há muita especulação sobre se estas cordas existem e, em caso afirmativo, qual forma teriam. O próprio Gott disse que, para voltar apenas um ano no tempo, seria preciso um laço de corda que contivesse metade da massa-energia de uma galáxia inteira. E, como com qualquer máquina do tempo, você não poderia voltar mais longe do que o ponto em que a máquina do tempo foi criada.


NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear


Quando as estrelas que têm mais de quatro vezes a massa do sol chegam ao fim da vida e já queimaram todo seu combustível, elas entram em colapso sob a pressão de seu próprio peso. Esta implosão cria "buracos negros" que têm campos gravitacionais tão intensos que nem a luz consegue escapar deles. Qualquer coisa que entre em contato com o horizonte de eventos do buraco negro será engolida. O horizonte de eventos é a entrada de um buraco negro, do qual nada pode escapar.

Você pode imaginar a forma de um buraco negro pensando em algo parecido com uma casquinha de sorvete. Ele é largo na parte de cima e termina num ponto, chamado de singularidade. Na singularidade, as leis da física deixam de existir e toda matéria é esmagada até ficar irreconhecível. Este tipo de buraco negro não-rotativo é chamado de buraco negro de Schwarzschild, em homenagem ao astrônomo alemão Karl Schwarzschild.

Outro tipo de buraco negro, chamado de buraco de Kerr, também é teoricamente possível. Os buracos de Kerr são buracos negros rotativos que poderiam ser usados como portais para viajar no tempo ou para viajar a universos paralelos. Em 1963, o matemático neozelandês Roy Kerr propôs a primeira teoria realista para um buraco negro rotativo. Nesta teoria, as estrelas que estão morrendo colapsariam em um anel de nêutrons rotativo que produziria força centrífuga suficiente para impedir a formação de uma singularidade. Já que o buraco negro não teria uma singularidade, Kerr acreditava que seria seguro adentrá-lo sem ser esmagado pela força gravitacional infinita de seu centro.

Se os buracos de Kerr existirem, talvez seja possível atravessá-los e sair num buraco "branco". Um buraco branco teria função inversa à do buraco negro. Portanto, em vez de atrair tudo que estiver ao alcance de sua força gravitacional para dentro de si, ele usaria algum tipo de matéria exótica com energia negativa para empurrar tudo para fora e para longe de si. Estes buracos brancos seriam a nossa maneira de entrar em outras épocas ou em outros mundos.

Dado o pouco que sabemos sobre os buracos negros, talvez os buracos de Kerr possam existir. No entanto, o físico Kip Thorne, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, acredita que as leis da física impedem sua formação. Ele diz que não há como entrar e sair de um buraco negro e que qualquer coisa que tente entrar lá será engolida e destruída antes mesmo de chegar à singularidade.


NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear

Se algum dia pudermos desenvolver uma teoria realizável para viajar no tempo, abriríamos uma caixa de Pandora de problemas muito complicados chamados de paradoxos. Um paradoxo é definido como algo que se contradiz. Aqui estão dois exemplos comuns:
  • Digamos que você pudesse voltar a um tempo anterior ao seu nascimento. O simples fato de você poder existir num tempo antes de você ter nascido cria um paradoxo. Se você nasceu em 1960, como poderia existir em 1955?

  • Talvez o paradoxo mais famoso seja o paradoxo do avô. O que aconteceria se um viajante do tempo voltasse e matasse um de seus ancestrais antes de seu próprio nascimento? Se a pessoa matou seu avô, como ela poderia estar viva para voltar e matá-lo? Se pudéssemos mudar o passado, isto criaria um número infinito de paradoxos.
Outra teoria a respeito da viagem no tempo traz a idéia de universos paralelos, ou histórias alternativas. Digamos que você de fato volte para encontrar seu avô quando ele era criança. Na teoria dos universos paralelos, você pode ter viajado para outro universo, um semelhante ao nosso, mas que tem uma sucessão de eventos diferentes. Por exemplo, se você voltasse no tempo e matasse um de seus ancestrais, teria matado aquela pessoa num universo que não é mais o universo em que você existe. E se então você tentar voltar para o seu próprio tempo, pode acabar em outro universo paralelo e nunca conseguir voltar para o universo em que começou.

A idéia aqui é que toda ação causa a criação de um novo universo e que existe um número infinito de universos. Ao matar o seu ancestral, você criou um novo universo, um universo idêntico ao seu até o tempo em que você alterou a sucessão original de eventos.

Ainda confuso? Bem-vindo ao mundo da viagem no tempo. Só imagine como serão complicados os preços das passagens.


NÃO GRITE NO ESCURO

By: Fear

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